quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Volta por cima

Segue a letra da música de Paulo Vanzolini que perfeitamente ilustra esse post.

Volta por cima

Chorei, não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim, não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava

Um homem de moral não fica no chão
Nem quer que mulher venha lhe dar a mão
Reconhece a queda e não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima.



Obs: Dane-se a Nike.


Confira o poema feito pelo Toquinho ao Todo Poderoso:

quinta-feira, 9 de outubro de 2008


Já que o circo ta pegando fogo mesmo, minha cabeça não anda funcionando muito bem mas mesmo assim sinto a necessidade de escrever aqui, deixo para que todos apreciem a festança vermelha. Reparem que tem até um penetra que ao menos na foto permanece na extrema esquerda (devia estar caído no chão de bebado, ou ao menos pendurado por uma corda amarrada em seu pescoço).
Quanto ao Marx, passou do ponto igual ao meu grande amigo Gutão.
Tudo bem, o dolár sobe, a bolsa cai e todos se "preocupam" com inflação e blá blá blá. Para ser sincero minha caixola já não ferve mais e só quero mesmo é fazer um som!!
Pois é, vamos cantar ao som da Pau d'água... "tiraram o chapéu da telefonista, virou telefonica virou telefonica!!!!"
Escutem a música aqui: http://www.myspace.com/bandapaudagua
Ela é no mínimo engraçada.
Beijos e abraços a todos!

domingo, 28 de setembro de 2008

A revolução não será televisionada

Queridos e não tão queridos leitores, meu segundo "post" traz até vocês o documentário filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain sobre a tentativa de golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. Os dois cineastas estavam na Venezuela desde 2001 realizando um documentário sobre o presidente do país quando puderam registrar passo a passo as armações para a derrubada do comando de Chávez.
O filme mostra a permanente campanha de mentiras promovida pelos meios de comunicação contra o governo de Hugo Chavez, as relações da grande mídia com a elite econômica, militares dissidentes e a articulação dos EUA na manipulação dos fatos.
Acho de fundamental importância que todos os milhares de leitores assistam ao documentário inteiro e que independentemente de serem ou não simpatizantes ao governo "bolivariano" de Chavez sejam solidários ao povo venezuelano e sua luta por um governo eleito de forma democrática e que tenha olhos para as necessidades de todos e não apenas de uma minoria privilegiada.
Segue abaixo o início do documentário que pode ser encontrado inteiro no youtube dividido em 10 partes (parece grande mas não é). Bom, sem mais.
Abraços e VIVA O POVO VENEZUELANO!


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Lee Morgan

Companheiros e companheiras, o motivo pelo qual crio este blog é para falar um pouco sobre música e quem sabe algumas outras coisas a mais, também tem a finalidade de exercitar a minha escrita já que tenho consciência das minhas limitações nessa área. Pois bem, peço paciência a todos os milhares de leitores quanto aos erros gramaticais e coisas do gênero. É isso aê!
De início escolhi postar sobre um trompetista que tenho escutado muito ultimamente, Lee Morgan. Conheci Morgan e seu som através da banda do lendário baterista Art Blakey e seu grupo, o Jazz Messengers. Dono de um potencial fantástico para tocar baladas, Morgan teve sua carreira e vida interrompida por uma namorada lelé da cuca.
Segue abaixo uma pequenina biografia do rapaz roubada e levemente modificada de algum site de jazz.

Morgan nasceu em 10 de julho de 1938, na Philadelphia, aprendendo através de aulas particulares, e se iniciou profissionalmente com a idade de 15 anos. No verão de 1956 ele se integrou a big band de Dizzie Gillespie, onde tocou até 1958 quando foi para o Jazz Messengers.
Também em 1956, Morgan gravou sua primeira sessão para a Blue Note, “Presenting Lee Morgan”, o primeiro disco entre quase trinta que gravou para este selo. Ele voltou para sua cidade natal em 1961 para trabalhar com o saxofonista Jimmy Heath, entre outros. Lee retornou a New York em 1963 para desenvolver seus projetos de gravação com a Blue Note. Depois de um novo trabalho com Blakey de 1964-65, ele só trabalhou como líder de grupo. Na Blue Note, o maior sucesso de Morgan foi em 1963, com “Sidewinder”, que foi seguido por grandes álbuns como “Search For The New Land”, “Cornbread” e “Delightfulee”. Acrescenta-se ao seu trabalho como líder, a presença de Morgan como sideman em clássicos álbuns de jazz como "Night In Tunisia"(Gillespie), "Moanin"(Blakey), "Blue Trane"(John Coltrane) e "Evolution"(Grachan Moncur).Quando Morgan morreu aos 33 anos e já tinha o seu lugar na história do jazz. Uma namorada de muito tempo, Helen More, o assassinou com um tiro, no palco do “Slug”, um nightclub de New York, no dia 19 de fevereiro de 1972. Depois de cometer essa barbaridade, More deixou o nightclub, voltou para casa e se suicidou com um tiro no coração.

Assistam ao vídeo dos Jazz Messengers tocando "I remember Clifford", música de Benny Golson em homenagem a Clifford Brown, brilhante trompetista que deixou os palcos com apenas 25 anos de idade após morrer em um acidente de carro. Com um boniiiiiiiiitoooooooo solo de Lee Morgan, vale até chorar hein!